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Combate leviano ao plástico deve render R$ 1 bi aos supermercados

Formado principalmente por micro e pequenas empresas, setor de transformação teme os efeitos negativos gerados pelas campanhas contra o plástico.
357 mil pessoas no país vivem hoje da transformação de plástico. Considerando apenas o período de janeiro a novembro do ano passado, segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor de transformados plásticos contratou mais de 23,8 mil novos funcionários.
Composto por 11.500 empresas, esse segmento faturou em 2010 R$ 44 bilhões, impulsionados por uma demanda por transformados plásticos que chegou a 6.000 toneladas. Apesar do valor expressivo, uma radiografia mais aprofundada do mercado mostra que essas empresas são em grande parte familiares. Pouco mais de 24% delas contam com até quatro funcionários e nenhuma delas capaz de promover sozinha campanhas educativas capazes de esclarecer a sociedade sobre os erros do combate indiscriminado ao plástico: “As sacolinhas plásticas tem sido penalizadas erroneamente. Ninguém mais  lembra que quando introduzidas no Brasil, atendiam a três premissas: eram leves, baratas e não provocavam desmatamento. E essas três premissas continuam válidas até hoje! Além disso, elas são reaproveitáveis, recicláveis e evitam problemas de contaminação”, afirmou Alfredo Schmitt, presidente da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), em evento promovido pela ADIRPLAST (Associação Nacional dos Distribuidores de Resinas Plásticas), em São Paulo.
Segundo Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST, o combate indiscriminado ao plástico pode gerar mais problemas que benefícios à população: “Essas campanhas baseadas em inverdades têm criado um imaginário coletivo de que o plástico é ruim e isso pode ter consequências desastrosas, não apenas para quem vive deste mercado, mas como para toda a sociedade”.
Em relação aos fabricantes de sacolinhas, explica Laercio, o estrago à imagem parece já ter sido feito. Para sobreviver agora, essas empresas, em conjunto com seus fornecedores, têm investido em alternativas renováveis ou biodegradáveis, como o uso de resinas bio. “Fica agora a pergunta do quanto esse combate incessante ao plástico ainda pode causar de estrago. Já ouvi falar de políticos querendo abolir o uso geral do material. Já imaginou as vacinas sendo aplicadas em seringas de vidro? Seria um retrocesso imenso na história da humanidade”, diz Gonçalves.
Se há muito o quê se perder de um lado, do outro os ganhos são evidentes. As campanhas contra o uso da sacolinhas plásticas devem ser bastante rentáveis para os supermercados, estima o presidente da Abief: “Estudos mostram que os supermercados vão economizar cerca de R$ 500 milhões por ano deixando de distribuir as sacolinhas. Além disso, eles devem faturar o mesmo valor vendendo sacolas de todos os tipos, isso sem falar no comércio dos sacos de lixo”.
Para tentar reverter pelo menos em parte a má imagem passada pelas campanhas de combate ao plástico, as principais entidades do setor, como a ADIRPLAST, tem se mobilizado e investido em ações de conscientização.

A entidade

A ADIRPLAST, que foi fundada há quatro anos, tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a consolidação com petroquímicas. Além disso, a entidade trabalha para promover a imagem sustentável do plástico.
Atualmente, a ADIRPLAST agrega 16 empresas distribuidoras de resinas plásticas que responderam por cerca de 10% de todo volume de polímeros comercializados


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